quinta-feira, 14 de julho de 2011

Voam

Falar. E ouvir. E sorrir enquanto lê e bebe mais um gole de café morno. Achar o café morno mais que agradável. Deixar de tentar contar a quantidade de palavras por metro de conversa e continuar a tagarelar e a ouvir. Bater recorde de pensamentos nonsense sem fazer disso uma competição. Porque natural. Diferente é ser igualzinho. Esquecer o tempo em que a obrigação impunha ordem (faz décadas, afinal). Esquecer a ordem das coisas. Resistir ao impulso trekker de se teleportar para o outro quarto lá longe. Por não ignorar a certeza do tapete vermelho. Que também fala, ouve e sorri.