sexta-feira, 16 de maio de 2014

Ferrugem

A grande casa no pequeno mundo. Os detalhes feitos de feitos simples, práticos, úteis. Tua marca em cada canto. Em cada canto, uma nota triste. Aqui, a saudade maior em lá menor. Paredes distantes que ainda reverberam tua sabedoria cheia de bom humor. As histórias dentro das histórias dentro das histórias. O cheiro bom pedindo mais uma visita à cozinha. A alegria, a paciência, a serenidade e a atenção. Observar este lugar é te observar. É conversar contigo sempre e, como sempre, escutar mais que falar. É se dar conta da fragilidade de tudo. É querer distorcer o tempo. É querer acordar. É ter vontade de escrever sem vontade.

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